quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

última carta

''Nunca sabemos quando o fim chega, ou quando está longe, seria ótimo prever o fim, seria ótimo evita-lo. Seria ótimo não ter feito tantos planos nem promessas, incluindo cobranças. Quantas vezes falamos do futuro, quantas vezes tentamos adivinhar o próximo passo, a próxima curva? E quantas vezes vimos que estávamos errados? Bom, no meio do caminho podia até ser diferente, com obstáculos diferentes, sensações diferentes, mas o fim, bom, o fim é sempre o mesmo, o fim é sempre igual e monótono pra todo mundo. Eu não sei se algum dia você irá ler isso, até porque tem um certo cinismo nas palavras. Bom, eu nunca fui a melhor pessoa do mundo pra falar sobre equilíbrio, mas eu te admiro, porque a maioria das pessoas perde a cabeça no fim, e você se manteve frio, calmo, na medida do possível, Mas o que esperar de um super-herói? Nada menos que isso. Pra você pode nao ser o fim, mas pra mim foi completamente. Não querendo pagar de dramática ou alguma coisa do tipo. Tem fins que vem pra bem. Talvez esse tenha vindo, talvez com esse possamos aprender , eu em especial possa aprender. Não queria que o fim tivesse vindo tão rápido e sme avisar da maneira que veio. Mas continuar adiando era uma coisa que mais tarde poderia nos trazer um milhão de motivos pra nos odiarmos. Não penso que tudo é um jogo. Esse é só meu modo de atacar, o meu modo de me defender de mim mesma, e não aceitar que preciso deixar o orgulho de lado. Pode não ser hoje, pode não ser amanhã, mas você fez parte da minha vida, uma parte importante, mais significante que qualquer coisa. Você me fez abraçar algumas causas bem boas, ser altruísta comigo mesmo, e a me cobrar mais quando eus ei que eu posso. Você acreditou em cada palavra que eu disse e ignorou as que não faziam sentido. Você realmente foi completo pra mim, mas como eu poderia querer alguém que já era completo sendo que eu nunca consegui ser completa? Você conseguia ser completamente multimídia, e eu não sabia fazer nem duas coisas ao mesmo tempo sem que alguma coisa saísse errado. Mas podia até ser engraçado,  porque eu conseguia tirar alguns sorrisos seus e fazer cara de boba pra te fazer rir mais. Mas mais uma vez terminou como sempre termina. Você reagindo a mim e eu reagindo a você. E é por isso que essa vai ser a última carta que eu escrevo, apesar de nunca ter te mostrado nenhuma por medo de voce achar boba demais...




Desculpa mas eu não sei como terminar isso.''

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Paixonites passageiras

Quando eu liguei pra R. pra falar sobre meus presentes natalinos, na semana passada,  ela me contou da noite anterior que ela teve. E que noitada. Talvez ela tenha exagerado em algumas coisas, em muitas na verdade, mas ela ainda não aprendeu a não misturar os drinks, e um monte de coisas mais. Mas a questão é que ela conheceu um garoto, um garoto incrível na verdade, que se encaixavam direitinho, o papo era completamente igual, envolvente, e ele era bem interessante  hm.. fisicamente falando. Logo de cara quando começaram a conversa, ela tinha certeza que ele era O GAROTO certo. Claro que era, super SUPER legal, super inteligente, e super bonito. O que mais alguém poderia querer? Bom, um dia seguinte seria bem bom as vezes. No seu melhor tom de indignação ela me disse como ficou com raiva por ele não ter dado as caras no dia seguinte, COMO AQUELE GAROTO-PERFEITO-INTERESSANTE-TUDO-DE-BOM NÃO APARECE? Quer dizer, que cafajeste, como alguém encosta os lábios nos seus e depois finge que não aconteceu nada? E depois de algumas palavras bem feias ditas pela R. eu percebi como as coisas são engraçadas, quer dizer, quando voce acaba de conhece alguém, a primeira impressão que você quer ter daquela pessoa é sempre boa, principalmente se ele for um possível candidato a provar o nosso beijo. Como a gente quer ver aquele garoto com o sorriso brilhante como um daqueles atores de filme romântico que todo mundo adora, sendo verdadeiro desde o começo e se apaixonando instantaneamente pela garota. Bom, a menos que inventem um um pózinho-mágico-amor-intanstâneo o sonho da R. de que algum garoto se apaixone por ela na hora vai ficar só pra hora de dormir mesmo. Porque aquele cara do filme pode até ter provado do pózinho-mágico-amor-instantaneo, mas mesmo que esse pó exista uma hora o efeito vai passar. Nada nunca vai ser pra sempre. Nem o filme com o cara do pózinho-mágico-amor-instantaneo vai ser pra sempre. E esse é o legal de conhecer pessoas novas e até possíveis candidatos a provarem os nossos beijos. O que eu quero dizer, é que o amor a gente vai construindo com o tempo, com bastante tempo na verdade, o que acontece com a R. sempre que ela encontra um garoto com sorriso brilhante, é que as emoções se confundem completamente, e em algum momento na nossa vida nossas emoções também se confundem. De repente aquele ódio profundo que voce tem de alguém acaba virando o maior amor do mundo, De repente aquela felicidade ao lado de alguém se transforma em tédio, e de repente, aquela empolgação por conhecer alguém que se parece com você no jeito de pensar se transforma em paixão, uma paixão que nem existe. O garoto certo vai aparecer uma hora, concerteza vai, mas definitivamente não era esse que nao ligou pra pobrezinha da R.  Mas sabe, eu nem dei muita bola pro que a R. disse, semana que vem ela me liga com raiva de mais um que não deu as caras no dia seguinte.

Boa tarde (:


P.S- Thiago idiota, devia ter me adicionado hoje .|.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Aquilo que eu chamo de amor

Eu vejo a noite passar, Eu brinco de aprender, Vejo o destino chegar sempre trazendo você.
Eu ouço você chamar, Mas eu não sei responder Porque não chega mais perto? Sempre estarei com você.
Eu omiti, eu nunca te falei,Todos os anos que eu te amei, Tentando disfarçar.. Daquilo que eu chamo de amor.

Não vejo o sol, não quero acordar, Nos meus sonhos eu sei que eu posso te encontrar.Não vão me derrubar, eu sei que vou vencer, Não duvide do amor que existe dentro de você.
Eu omiti, eu nunca te falei, Todos os anos que eu te amei, Tentando disfarçar..Daquilo que eu chamo de amor.
Eu omiti, eu nunca te falei Todos os anos que eu te amei Tentando escapar..Daquilo que eu chamo de amor.
O que eu mais quero é poder dizer, Que a minha vida pertence a você Eu só estou tentando te explicar...
Aquilo que eu chamo de amor. Amor.. Aquilo que eu chamo de amor.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

O gostinho da fama.

Outro dia na casa da R. a gente estava vendo a entrevista que um ator famoso estava dando pra uma revista. Ele dizia ''não aceno pra uma mulidão que grita, imagino eles como individuos que se tivessem sozinhos não fariam esse escandalo, eles teriam vergonha''. A R. claro, disse que ele era um insensível, que não entendia o amor dos fãs por ele, como ele podia fazer isso?Ela amassou a revista e jogou fora. Quando abrimos outra revista ela viu uma outra entrevista de um ator que dizia que sempre tirava fotos, sempre acenava, sempre era simpático, resumindo, ele era tipo assim um famoso-robô. A R. se apaixonou por ele na hora, claro, ele era o tipo dela, um cara legal, que nunca está de mal com a vida. E em 2 minutos ela estava no twitter na página dele lendo cada frase que ele colocava do tipo ''eu amo meus fãs'' ''meus fãs lindos, eu amo vocês'' ''sou feliz por vocês'' é sério, não tinha nada do tipo ''hoje vou matar um'' ''hoje meu cachorro morreu'' ''quero coçar minha bunda'' ela gritou e disse que ia se casar com ele. E então, depois de comer um pote de nutella com tubets, eu percebi que a fama nos faz pagar meio caro. É tipo uma troca, você sempre de bom humor em troca de meninas histéricas gritando seu nome e pedindo pra namorar você sem nem te conhecer. Ah qual é. Não importa o quanto a gente tenta se destacar na multidão, na maioria das vezes somos só mais uma fã interesseira querendo um namorado famoso. Espera, será que sempre o que queremos é um namorado famoso? Quer dizer, algumas pessoas querem se aproximar de pessoas conhecidas só pra conhecer esse mundo saber como é, entender a cabeça de alguém que sofre tanta pressão, e estar lá dizendo: vai em frente, eu não te conheço direito mas você consegue. A R. nunca entenderia o que eu quero dizer. Quer dizer, seria ótimo namorar alguém que é capa da Rolling Stone, ou da capricho. Mas será que procuramos por isso do jeito certo? É muito complicado entender, que apesar de terem o rosto lindo, estarem sempre sorrindo, essas pessoas se parecem com a gente, acordam de mau-humor, com bafinho da manhã, coçam a cabeça, escovam os dentes, tomam uma tigela de sucrilhos, choram, se machucam, quebram o dedinho do pé (puta que pariu, nunca senti uma dor tão grande), ok talvez nem todos os famosos quebrem o dedinho do pé, mas todos já bateram o dedinho na quina da cama, isso eu tenho CERTEZA, até o super-homem já bateu. Mas sabe, fama devia servir pra conseguirmos coisas a mais que capas de revistas e brindes de lojas caras, alguns amigos seriam otimos, que estarão com a gente mesmo depois que esse surto de meninas loucas gritando seu nome passar. Quando o seu rosto fica estampado em um monte de comunidades no orkut, algumas pessoas querem te conhecer SÓ por acharem que você daria um amigo muito bom. Outras por acharem que você seria ótimo remendando dedinhos quebrados. E algumas querem namorar o rostinho lindo que elas conhecem. Ah isso é uma coisa que  R. não entenderia. Menos a parte do dedinho quebrado, ela já quebrou, e ficou bem feio :s as sabe, ainda existe as pessoas que carregam o vidrinho-mágico-contra-os-efeitos-da-fama e que brilham por si só, não precisam de nenhum holofote, de nenhuma câmera. Sei lá, é complicado. Nem todos os famosos vão te desprezar quando você pedir uma foto, ou uma resposta no orkut. Alguns vão ser tão legais, tão legais que vão te tratar como um amigo desde a primeira vez que vocês se falarem (A R. devia procurar mais amigos desse tipo, simpáticos, eu quero dizer.) (: mas enquanto eu explico pra ela porque o Orlando Bloom não é um bom partido, eu posso tentar só me destacar no meio de 2949893728432 de garotas e meu melhor amigo pode acabar sendo o Geroge Clooney, ou como ele vai ser conhecido por mim, GG hahahah.


P.s- Lembrar de comprar esparadrapo pro meu dedinho quebrado.

Boa Noite/Bom dia,  sei lá.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Excessos e um gole a mais.

Conversando com R. esses dias, ela me contou do dia lindo que ela tava passando com o novo namorado dela, MUUUITO legalzinho até. Ele era do tipo o super-herói que faz tudo pra ver ela bem, que faz TUDO pra fazer ela feliz. E ao mesmo tempo ia me contando de como ela era louca pelo suquinho de uva em caixinha novo que ela comprou e não consegue mais largar. O namorado dela até que pediu pra ela parar de beber o suquinho porque engordava e ele nao queria que ela ficasse gordinha (mesmo que ele continuasse amando ela gordinha) e ela sempre dizia: só mais um gole. E o namorado dela super fofo sempre pedindo com jeitinho. O problema da R. é o jeito que ela fica depois que bebe o suquinho de uva que ela tanto gosta. Ela acaba falando besteira, gritando, começa a chorar e fica com dor de estômago por causa do alcool, quer dizer, do corante (: O que eu quero dizer, é que a R. gostou tanto do suquinho desde a primeira vez que ela bebeu que ela não sabia mais como parar de beber aquela maravilha em caixinha com 250 ml. E não é só com suquinho em caixinha que a gente está propenso à exceder os limites, pode ser com qualquer coisa.Com aquela novela que a gente é viciado, com o fake que a gente vira noites pra saber das novidades, e suquinhos de caixinha que nos deixam meio tontos MUITO tontos e nos fazem fazer besteira. Isso tudo porque a gente pensa que se nos agarramos à alguma coisa, vai ser mais fácil enfrentar as situações mais difíceis. Eu posso não ser a melhor pessoa pra dizer como excessos fazem mal, mas as coisas seriam mais fáceis se tivéssemos um dosador maravilhoso que nos fizesse parar de beber suquinho na hora certa (: Talvez um dia a gente aprenda a parar, talvez da pior maneira. Talvez o namorado super-herói da R. não esteja mais lá pra pedir pra ela parar quando for preciso, porque todo mundo um dia cansa de pedir, pedir pedir e a gente nunca fazer. Talvez só assim ela aprenda que o suquinho de uva faz um mal danado se você bebe demais. Mas enquanto isso, ela pode alternar entre suco de uva e um refri zero.


P.S- A R. não vai ficar acima do peso, porque ela vai parar de beber muito suco de uva.


Boa noite (:

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Droga de Celulite.

Um dia quando eu estava na casa de uma amiga minha (não não é a R. vamos dar um descanso pra ela ok?) essa amiga é a B. Bom enfim, quando eu estava na casa da B. a gente estava se arrumando pra uma festa (a festa dançante) equanto a gente assistia um programinha na TV que falava sobre como perder medidas de um jeito rápido e prático. E enquanto a B. se olhava no espelho ela percebeu uma ondulação no seu bumbum perfeito (ELA ok? não eu.) uma celulite eu diria (: e o que você faz quando uma celulite aparece no seu bumbum perfeito? Você surta, claro. Mas ela não surtou do tipo 'ah meu Deus uma celulite, vamos parar de beber coca'' ela surtou tipo ''mas puta que pariu eu não acredito nisso, eu quero morrer, a minha vida acabou, essa celulite veio do inferno, não é possível, vamos nos enforcar'' bateu o pé e disse que não ia mais pra festa, porque era o cúmulo alguém olhar praquela celulite bebê. É ok a gente ter um ataque de pelancas quando alguma coisa desse tipo acontece, mas precisamos mesmo espernear, chorar, enfiar a cabeça no forno e se lamentar pra sempre? (A B. CHOROU, EU NÃO.) Porque se a gente parar pra pensar, TUDO no mundo tem algum defeitinho, TUDO mesmo, a parede da sala com aquele descascadinho chato perto do rodapé é um exemplo ótimo.Porque quando vamos na casa dos outros, a gente nunca repara coisas assim, mas na nossa a gente coloca 1001 defeitos. Ok, essa relação, descascado na parede com celulite bebê no bumbum não é das mais maravilhosas, mas continua sendo válida. Porque a gente costuma ver tudo de ruim, quadril grande, braço grosso,perna molenga, NA GENTE, mas pra nos compararmos com as outras pessoas é completamente diferente, porque a perna da F. é bem mais grossa que a minha, porque a cintura pra T. é bem mais fina. E olha só, depois de anos de pesquisa (e observação muito MUITO cuidadosa), eu percebi que é assim com TODO mundo, ninguém nunca está completamente feliz com o que tem. Quer dizer, ninguém precisa ficar feliz com uma celulite bebê crescendo e se transformando em muitas e muitas. Mas será que todo mundo liga pra isso? Será que TODO mundo repara na sua celulite bebê crescendo e se transformando em muitas e muitas, ou os outros reparam os seus pontos positivos pra se compararem também e dizer, olha eu tenho DUAS celulites bebês,e ela só tem uma? Hum, complexo demais. Talvez seja mais fácil passar um creme anti-celulites e acabar com o problema, ta bom B.?

Boa noite (:



P.s- Droga de celulite que não me deixa em paz ¬¬

domingo, 8 de novembro de 2009

Dançar e os 5 anos.

Eu fui pra uma festa. Mas não era uma festa qualquer, era tipo uma festa DANÇANTE, como tava bem explicado no convite. E em festas dançantes a gente dança. Claro que eu cheguei preparada pra me acabar na pista de dança. Mas o que tava acontecendo? Ninguém dançava. Só tinha 3 menininhos de 5 anos que pareciam não importar muito se estavam olhando pra eles dançando daquele jeito. E na verdade, ninguém olhava, e comentava nada, claro, eram só crianças. Mas o que aconteceria se EU estivesse lá no meio dançando daquele jeito? Quer dizer, todo mundo estava com vergonha de fazer uma coisa diferente das outras pessoas, tipo asim, dançar (?) mas quando a gente tinha 5 anos, não era assim, a gente sempre fazia tudo sem vergonha, inclusive andar pelado pelo clube (ooun cuti cuti olha que bundinha fofa que ela tem), eu não to falando pra andar pelado por aí, mas dançar, inclusive se voce não sabe. Quando eu tinha 5 anos, eu sentava na mesa dos outros e começava a conversar, ia dar milho pros pombinhos sem medo de ser feliz e até descolava uma pipoca grátis quando ajudava o vendedor de pipoca. Mas hoje parece meio ridículo fazer isso tudo, tudo porque eu talvez tenha crescido. Mas olha só a minha amiga (a R.) ela tava na festa também, e dançou sem medo de ser feliz, assim como ela fez quando assumiu que era doida pela novela dela e acabou com um pote de nutella com tubets . E ela foi certa, porque depois todo mundo entrou na onda e foi dançar.É estranho como sentimos medo de alguma coisa nova, como entrar numa escola nova, morar em um lugar novo, e até conhecer gente nova. A gente sente medo de não ser aceito, assim como não aceitamos algumas pessoas as vezes. Talvez as pessoas só precisem de um empurrãozinho pra fazerem o que tem vontade como assistir uma novela que ninguém gosta, ou até mesmo dançar. Mas não é muito estranho dançar numa festa dançante. o objetivo era esse mesmo.




Boa tarde (:



P.s- Mal posso esperar a próxima festa.

sábado, 7 de novembro de 2009

Felicidade, 1001 maneiras de conseguir a sua.

Outro dia eu estava conversando com  a R. e ela estava reclamando do quanto ela tava infeliz, porque ela não parava de brigar com os pais dela, o namorado dela tinha largado ela, ela tirou 5 em português, o cabelo dela tava ruim, e mais uma lista pequena de uns 30 mil ítens. Mas sabe, a gente tem a mania de querer culpar todo mundo pelas coisas não darem certo, quando na verdade a culpa é completamente nossa. A gente sempre quer que a responsabilidade seja dos outros, sempre quer que todo mundo faça a gente feliz, e isso nos deixa sentados no sofá da sala esperando a felicidade bater na porta pra assistir um filme com você. Mas enquanto você não levantar, vestir o casaco (: e procurar ela por aí, ela não vem atrás de você. Quando a gente aprender a encarar tudo com bom humor, talvez a gente brigue menos com nossos pais. Quando a gente aprender a deixar os outros amarem a gente, talvez os namoros durem mais. Quando a gente aprender a abrir a gramática na página 542 e entender orações subordinadas adverbiais, talvez o 5  vire um 9, ou um 8. E quando a gente aprender que nem tudo na nossa vida é culpa dos outros, acho que vamos entender que a felicidade está bem ali, só que na frente dela tem uma pedra, e o mais provável é que a gente caia, mas sempre vai ter alguém pra fazer a gente levantar.A verdade, é que felicidade não se pega, não se compra, não se vende. Não tem um vidrinho mágico que a gente bebe e nos deixa feliz. Felicidade a gente sente, quando a gente se ama. Se todo mundo tivesse feliz toda hora, e já tivesse encontrado a felicidade completa, a gente não ia precisar buscar isso em ninguém, e mais uma vez o mundo ia ser chato, MUITO chato. Felicidade é uma consequencia NOSSA.Porque ninguém vai escrever a nossa vida pela gente... né? . Entendeu R.?



P.S- Que merda de professora de português, me deu 5 .|.

O filme e o Casaco


Não é mais dia 12 de Junho. Ok. O dia dos namorados terminou há bastante tempo. E quem não tem namorado até que sobreviveu bem a essa data nem tão especial assim. Mas a minha amiga (a R lembra?) começou o dia meio encanada, meio chateada, primeiro pela novela preferida e segundo por não ter um namorado. Mas convidaram ela pra assistir dia dos namorados macabro, e a vontade deve ter passado. Até a hora de ela ir pra uma festa, que foi um desastre, choveu, tava frio, e só tinha casal. Ó, por que será que alguém vai pra festa junina no dia dos namorados? Teria sido melhor ter visto o filme mais algumas vezes.E enquanto ela ficava debaixo de uma árvore, alguns pingos iam caindo no nariz dela e ela ficava reclamando querendo um namorado pra tampar ela das gotas que tavam caindo. Mas a questão é, ela mesma poderia ter colocado o capuz do casaco e ter ficado sã e salva das gotinhas da chuva, assim como a menina que perde o namorado no filme e aprende a se virar sozinha, porque o namorado foi morto por um assassino psicopata. Quer dizer, é ÓTIMO ter alguém pra cuidar da gente, mas precisamos mesmo ter sempre alguém do nosso lado pra conseguir fazer as coisas? Não podemos nos cobrir da chuva sozinhas? A gente não pode sempre esperar alguém pra nos oferecer um casaco quando estiver frio, (mesmo que seja delicioso ficar com aquele cheirinho de garoto) esperar tudo de alguém é como tentar adivinhar o tempo do dia seguinte, voce pode ter o que espera, como um casaco pra não ficar com frio (: ou um dia de Sol, ou não. Pode ser que você se prepare para ir pra praia, e comece a chover, e você não tenha um casaco pra não pegar chuva, isso tudo porque você não tem um namorado pra te emprestar o dele. Ou você começa a sair de casa com um casaco, ou pode sair se preparando pra um banho de chuva. Sabe o que eu quero dizer? Que nem todo mundo tem respostas e soluções pros problemas alheios, seja um simples casaco, seja uma pergunta difícil, seja um problemão. Talvez você possa andar com suas próprias perninhas e vestir seu próprio casaco.

Boa tarde (:


P.s- Não se esqueça de sair com seu casaco amarrado na cintura :*

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Perdas, aprendemos com elas

Eu tenho uma amiga, vamos chamar ela de R . A R faz o tipo menininha que chora vendo procurando nemo, e quase infartou quando a novela preferida dela acabou. Uma novela mexicana qualquer. A questão é que ela se apegou tanto àquela novela que não aceitou o fim, fez um escândalo, chorou, gritou e esperneou, e pra amenizar a dor da perda ela deve agora estar comendo um pote de nutella com tubets de chocolate. HOJE. No dia dos namorados. Já tentamos chamar ela pra sair, pra trocar a nutella por um sorvete, na sorveteria do shopping, tentamos puxar ela da cama, mas não adianta. Ela diz que nunca vai se conformar com a perda, e que nunca vai deixar de amar aquela novela que era tudo pra ela. Tudo bem que você esteja sofrendo R, mas não é justo você querer o fim da sua vida comendo tanta nutella porque algo teve fim pra você, quer dizer, acabou e pronto. Daqui a pouco começa alguma outra novela que você vai gostar. Assim como um namorado. Aliás, eu namorei um cara que foi assim, o P. Quando a gente acabou eu achei que ia MORRER, que era o fim da minha vida e que nunca ia gostar mais de ninguém, que ele era tudo. Não sei o que aconteceu com ele, mas uma semana depois eu estava apaixonada pelo J. Isso mesmo, O J! que ele sim er ao amor da minha vida, nossa como ele era tudo!! Duas semanas depois, o trágico fim. Porque as coisas SÃO ASSIM. Tem começo, tem meio e tem fim. E as novelas também. Porque se uma novela durasse pra sempre ninguém ia aguentar. Assim como a nossa mania de dizer que vai ser pra sempre, fazer juras de amor, dar presentes, e chorar quando termina. É legal ficar na fossa por alguns dias, comer sorvete, ver filmes de amor, e chorar. Mas depois é bola pra frente, porque o mundo não pára. Isso deve valer tanto pro fim de uma novela, quanto pro fim de um namoro que não deu certo.


Feliz dia dos namorados pessoal.





P.s- Um beijo pra R, pro P e pro J. E sim, o fim de rebelde acabou comigo. :*