Eu não sei o que tem acontecido não, mas eu tenho gostado muito de palavras com o prefixo in. Impossível, inesperado, inexistente, Imaginário (não de um jeito bom, mas sabe, daquele jeito que a gente imagina que ele não vai ligar, e que ele detestou ficar com gente, e que ele é um tarado, e que só quer se aproveitar) e tem um que eu gosto de usar muito pra definir alguém que ilude a gente e chama a gente de neurótica. Idiota.(ok, nao começa com im, mas tem i, e é negativo, então.. ahm..) Ou então lá, a gente pode se auto-elogiar de idiota. Porque no meio de uma conversa com a R. ela me contou que o super-príncipe-que-pediu-ela-de-volta era na verdade um super sapo que só pensava nela com a cabeça debaixo. Espera... Não ficou muito bom. Mas sabe, nunca acreditei que coisas assim mudavam a nossa auto-estima, mas por que isso acontece?
Por que é tão difícil aceitar quando alguém simplesmente não está tão interessado quanto a gente?
Acho que depois de pesquisar muito (obrigada a autora dos livros da sessão de auto-ajuda da minha livraria preferida) e de horas lendo ''Porque os homens se casam com as manipuladoras'' e ''ele simplesmente não está afim de você'' e também ''manual dos namorados'' e depois de tentar colocar em prática tudo que eu aprendi com esses livros com uma linguagem intelectual elevadíssima (do tipo: não adianta mandar ele ir a merda, ele TEM que sentir que precisa ir pra lá, SOZINHO!), eu entendi (e tentei mostrar pra R. de todas as formas) que na verdade, existem manuais para montar carros, manuais que ensinam a usar um laptop e até um guia ''1001 sapatos para se usar antes de morrer'' mas quando se trata do coração, não dá pra escolher, a gente não tem como apertar um botãozinho de 'Love On' 'Love Off' a gente não escolhe gostar de uma pessoa, do mesmo jeito que a gente não escolhe não gostar. As vezes, 'diversão' sem comprometimento termina assim: A R. escrevendo 3000 vezes no caderno: 'Ele é sim um idiota, não responda a mensagem, ele não pensa com a cabeça de cima' e não é que tem dado certo? depois de 15 páginas disperdiçadas, acho que consegui mostrar pra R. que tem perdas que vem pra bem (: e tem mesmo, porque a R. até reencontrou um casinho-antigo-de-uma-noite e até passou uma noite ótima com ele quando esperava pra entrar na balada (que ela foi barrada por um acaso). E ele até respondeu mensagem que ela mandou. As vezes desligar o botão de 'love forever' e seguir em frente é bem difícil, principalmente quando é com alguém que a gente acha que pode confiar até de olhos fechados. Mas uma coisa que nenhum livro de auto-ajuda ensina, é que as coisas passam, elas passam mesmo, e o mais importante, é que depois que elas passam, a gente aprende com elas. E sabe, que dessa vez, pela primeira vez a R. não quer nem saber do dia seguinte, ela quer sim viver um dia de cada vez, fazendo mais e pensando menos, mas ela quer começar a fazer as coisas funcionarem porque como dizem.. espera. Como dizem não, como alguém me disse uma vez. como é mesmo? O futuro é incerto, e a nós pertence.
Boa noite (:
P.s- Como eu sou idiota também, vou acabar mandando alguma coisa, porque mesmo tendo deletado esse número do meu celular, ele ainda fica dentro da minha cabeça.
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Tá certíssima amiga :) ameeeei
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